sábado, 5 de janeiro de 2013

  • Saquê
Rogério Doki/UOL
  • Sirva primeira as pessoas mais velhas e mais importantes (seu chefe, por exemplo)
Dizer “kampai” ao brindar é o que nós chamamos de “saúde”. Não diga tim-tim, porque isso é uma palavra em japonês para pênis.
Não toque as cerâmicas ao brindar, como geralmente fazemos com bebidas.
Colocar sal na beirada do massú (a caixinha quadrada onde geralmente os restaurantes servem saquê) é costume no Brasil, mas não é considerado elegante. O hábito nasceu um século atrás, quando japoneses colocavam sal para disfarçar o gosto de saquês de má qualidade.
Na hora de beber, deve-se sempre levar o massú até a boca e não inclinar-se sobre a mesa. O pires em que é servido com o massú (onde geralmente derramam saquê) deve permanecer à mesa.
A praxe de derrubar o saquê no pires é um sinal que o comerciante quer dar de que não está enganando o cliente e servindo 180 ml. Não tem significado de fartura. Se, por exemplo, o saquê for servido num copo de 200 ml, o líquido não chegará nem a completar o recipiente. Não é elegante tomar o saquê directo do pratinho onde se derrubou a mais. Mas você pode passar o líquido de volta para o copo (ou massú) depois que ele estiver mais vazio.
Sirva primeiro as pessoas mais velhas e/ou mais importantes à mesa.

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