domingo, 9 de dezembro de 2012

O que fazer (e o que não fazer) num restaurante japonês

 


Com a cultura e hábitos japoneses tão diferentes dos nossos, muitas pessoas ficam na dúvida sobre o que é certo e errado num restaurante japonês.

Veja algumas delas:

Antes de começar – Quando trouxerem à mesa aquelas toalhinhas quentes enroladinhas (oshiboris), pegue uma, abra e esfregue nas palmas e no dorso das mãos, nos dedos e no punho. Após usá-la, devolva a mesma à bandejinha onde ela foi trazida. Logo virá alguém retirá-la.

Manuseando os hashis – Se estiver usando hashis, jamais espete-os na comida ou no arroz — isso remete às cerimônias fúnebres do Japão. Quando não estiver manuseando os palitinhos, deixe-os descansando no suporte próprio para isso, sempre paralelos à borda da mesa, entre você e o prato. Preste atenção porque com garfos e facas costumamos fazer diferente: colocamos os talheres perpendiculares à borda da mesa. Ainda sobre os hashis, não chupe a sua ponta, não fique gesticulando com ele na mão, não use-o para coçar o rosto e nem aponte com ele para as pessoas.

No final – Para encerrar a refeição, o mais apropriado é tomar um chá verde. Mas pode pedir um café sem susto -– estamos no Brasil, afinal. Se preferir algo mais forte, uma dose de umeshu, espécie de licor feito com ameixas que funciona como um vinho do Porto, é altamente digestiva. Por fim, uma dica muito importante: ao erguer um brinde, diga “kampai”, que é o equivalente ao brasileiro “saúde”. Jamais diga “tintim”, pois essa palavra é usada para designar a genitália masculina, o pênis.

Vale conhecer e praticar as regras, não é mesmo? Principalmente no caso do almoço ou jantar ser um encontro de negócios com japoneses nativos. Além de mostrar respeito e atenção com seus visitantes, você ganhará a admiração deles.

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