O que fazer (e o que não fazer) num restaurante japonês
Com a cultura e hábitos japoneses tão diferentes dos nossos, muitas pessoas ficam na dúvida sobre o que é certo e errado num restaurante japonês.
Veja algumas delas:
Antes de começar –
Quando trouxerem à mesa aquelas toalhinhas quentes enroladinhas
(oshiboris), pegue uma, abra e esfregue nas palmas e no dorso das mãos,
nos dedos e no punho. Após usá-la, devolva a mesma à bandejinha onde ela
foi trazida. Logo virá alguém retirá-la.
Manuseando os hashis –
Se estiver usando hashis, jamais espete-os na comida ou no arroz — isso
remete às cerimônias fúnebres do Japão. Quando não estiver manuseando os
palitinhos, deixe-os descansando no suporte próprio para isso, sempre
paralelos à borda da mesa, entre você e o prato. Preste atenção porque
com garfos e facas costumamos fazer diferente: colocamos os talheres
perpendiculares à borda da mesa. Ainda sobre os hashis, não chupe a sua
ponta, não fique gesticulando com ele na mão, não use-o para coçar o
rosto e nem aponte com ele para as pessoas.
No final – Para encerrar
a refeição, o mais apropriado é tomar um chá verde. Mas pode pedir um
café sem susto -– estamos no Brasil, afinal. Se preferir algo mais
forte, uma dose de umeshu, espécie de licor feito com ameixas que
funciona como um vinho do Porto, é altamente digestiva. Por fim, uma
dica muito importante: ao erguer um brinde, diga “kampai”, que é o
equivalente ao brasileiro “saúde”. Jamais diga “tintim”, pois essa
palavra é usada para designar a genitália masculina, o pênis.
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